A brevidade dos nossos dias sintetiza tudo em fragmentos de segundos, em cenas curtas e frases resumidas, em acontecimentos sem continuidade. Nos esquecemos da riqueza de um tempo despreocupado. Distraídos, não percebemos o recomeço que vem inaugurando a era do reequilíbrio, do essencial de cada um. Afinal, o que é essencial? É simples! Simplesmente preservar momentos e memórias, pessoas e lugares, vidas e artes. É saciar-se do agora, desprender-se do que pesa. Acelerar? Só se for para encontrar o ritmo certo. Preencher? Só se fizer sentido. Cabe a nós essa síntese da sabedoria: revisar os excessos. Encurte desculpas, razões e porquês. Encante-se. Deixe-se fascinar. Com a certeza de que a vida, embora breve, é abundante.